Inseridos neste contexto de um mundo globalizado, onde o encurtamento das distâncias em todos os sentidos é cada vez maior, onde a informação é mais acessível a cada minuto, as pessoas têm a oportunidade e a necessidade de acompanhar “tudo” o que acontece no mundo.
Logo, a Coréia do Norte que se mantém “às margens” dessa situação descrita a bastante tempo, está se tornando conhecida e odiada por todos, graças aos veículos de comunicação, que tendenciosamente expõem de forma maçante as decisões governamentais muitas vezes equivocadas de Kim Jong Il.
É neste turbilhão norte-coreano que abrange entre outros, sucessão no governo, condenação de jornalistas americanas, sanções da ONU e supostos testes nucleares, é que o Brasil resolveu inaugurar uma embaixada neste país. Mas por quê? Quais as intenções? Quais as vantagens e conseqüências?
Estes planos brasileiros só confirmam as teorias que colocam o país com vocações imperialistas, com pretensões de difundir sua cultura e expandir seus domínios, como já acontece na América do Sul (Bolívia, Paraguai, Peru), África (Angola, Moçambique) e Europa (Portugal).
A Coréia do Norte pode se tornar um futuro e estratégico aliado asiático, ou quem sabe um mercado consumidor em potencial gerando divisas e colaborando para o crescimento da economia, ou simplesmente, ser eternamente grata ao Brasil, que foi o primeiro país a lhe dar a mão e tira-la do isolamento que perdura a décadas.