sábado, 29 de agosto de 2009

Camisetas israelenses estampam atrocidades contra palestinos

A imagem de crianças mortas, mães chorando sobre o túmulo de seus filhos, uma arma apontada para uma mãe grávida com os dizeres “1 tiro, 2 mortos”, uma mãe chorando com o bebê nos braços e um ursinho abaixo e os dizeres: “Melhor usar Durex”. No caso, todas as vítimas são árabes palestinos.

As cenas são cruéis. Mas soldados israelenses as fazem sob encomenda. Inventam um desenho, um slogan e estampam camisas com as quais costumam treinar nos quartéis. Chega a ser inevitável, numa guerra, o surgimento de um sentimento de vingança e ódio mútuo. É o mínimo de humanismo, mesmo numa guerra, enfrentar apenas quem lhe ameaça, no caso, integrantes do exército inimigo. Mas uma mãe e um bebê?

Isso mostra que estes soldados matarão inocentes sem titubear e ainda se sentirão orgulhosos disso! E aí quando vier a imprensa e falar que os israelenses estão matando inocentes em suas incursões avassaladoras sobre a Faixa de Gaza, enquanto o governo nega, em quem irão acreditar? Quer ver?

Recentemente, o relator especial da ONU os Direitos Humanos, Richard Falk, acredita que há razões suficientes para concluir que a ofensiva israelense na Faixa de Gaza é um crime de guerra de grande magnitude porque não poderia ser realizada se não era possível distinguir os objetivos civis dos militares. Advinha qual foi a reação do governo de Israel? Fazer-se de vítima, de perseguido, de inocente:
"Infelizmente, trata-se de um exemplo a mais de uma atitude unilateral, parcial e injusta do Conselho de Direitos Humanos da ONU em relação a Israel", declarou à AFP Mark Regev, porta-voz do atual primeiro-ministro, Ehud Olmert."
(MODIFICADO)
REFERÊNCIAS